sexta-feira, 29 de setembro de 2006

HAJA ALEGRIA!


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segunda-feira, 25 de setembro de 2006

CHANSON D'AUTOMNE



Les sanglots longs
Des violons
De l'automne
Blessent mon coeur
D'une langueur
Monotone.

Tout suffocant
Et blême, quand
Sonne l'heure,
Je me souviens
Des jours anciens
Et je pleure

Et je m'en vais
Au vent mauvais
Qui m'emporte
Deçà, delà,
Pareil à la
Feuille morte.




Paul Verlaine

sábado, 23 de setembro de 2006

OUTONO

Toda a melancolia do Outono,
Que ao longe se pressente,
Está nestas folhas ao abandono
E neste amor sempre ausente.

A água cantante das fontes
Entoa um hino de amor,
Há poesia pelos montes,
Há mensagens em cada flor.

Na pálida luz da madrugada
A lua vai de novo adormecer
Surge o clamor duma alvorada,
E começa um novo dia a nascer.

Outono, tu tens tal magia,
Algo de misterioso e vago
E o passar de cada dia
Tem a quietude de um lago.


Foto 1000 Imagens

Leonor C.

domingo, 17 de setembro de 2006

EU TE AMO TANTO

"Le baiser de l'Hotel de Ville"
Robert Doiseau



Eu não me acostumo sem seus beijos
E não sei viver sem seus abraços
Aprendi que pouco tempo é muito
Se estou longe dos seus braços


E por isso eu te procuro tanto
E te telefono a toda hora
Pra dizer mais uma vez "te amo"
Como estou dizendo agora


Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado


Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou


Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso.


Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado.


Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou


Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso.


Roberto Carlos

terça-feira, 12 de setembro de 2006

UM TEMA INESGOTÁVEL : O AMOR



"- Creio que estou doente.
Colocou a pata sobre a testa e concluiu:
- Estou ardendo em febre...

Quando, ao caír da noite, voltava para sua cama - um velho trapo de veludo - olhou uma flor e nela viu reflectidos os rasgados olhos da Andorinha. Febril, foi ao lago beber àgua e na àgua também enxergou a Andorinha que sorria. E a reconheceu em cada folha, em cada gota de orvalho, em cada réstea de sol crepuscular, em cada sombra da noite que chegava.. Depois a descobriu vestida de prata na lua cheia para a qual miou um miado dolorido. Ia alta a noite quando conseguiu dormir. Sonhou com a Andorinha, era a primeira vez que ele sonhava havia muitos anos.

Devo concluír que o Gato Malhado, de feios olhos pardos, de escura fama de maldade, havia se apaixonado? Agora que ele e a Andorinha dormem, que só a Velha Coruja está acordada, permito-me filosofar um pouco. É um direito universalmente reconhecido aos contadores de histórias e devo usá-lo pelo menos para não fugir à regra geral. Desejo dizer que há gente que não acredita em amor à primeira vista. Outros, ao contrário, além de acreditar afirmam que este é o único amor verdadeiro. Uns e outros têm razão. É que o amor está no coração das criaturas, adormecido, e um dia qualquer ele desperta, com a chegada da Primavera ou mesmo no rigor do Inverno.".


Do livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Pág. 61

Se ainda não leu este livro que é um verdadeiro hino ao amor escrito em linguagem infantil, leia. Vai ver que vale a pena ficar preso nesta magia. Em relação ao amor muito se poderá dizer. Pessoalmente, estou de acordo com o autor. E você, posso saber?

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

ALFAMA É LINDA!





Quando Lisboa anoitece
Como um veleiro sem velas,
Alfama toda, aparece
Uma casa sem janelas
Aonde o povo arrefece.


É numa àgua-furtada,
No espaço roubado à mágoa
Que Alfama fica fechada
Em quatro paredes de água!
Quatro paredes de pranto!
Quatro muros de ansiedade!
Que à noite fazem o canto
Que se acende na cidade.


Fechada em seu desencanto,
Alfama cheira a saudade!
Alfama não cheira a fado,
Cheira a povo, a solidão!
Cheira a silêncio magoado!
Sabe a tristeza com pão!
Alfama não cheira a fado
Mas não tem outra canção!
Poema de Ary dos Santos
Se ainda não conhecem, está na hora de fazerem turismo cá dentro e vão ver que não se arrependem. Alfama é linda!

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

POESIA

“É esta a hora perfeita em que se cala
O confuso murmurar das gentes
E dentro de nós finalmente fala
A voz grave dos sonhos indolentes.


É esta a hora em que as rosas são as rosas
Que floriram nos jardins persas
Onde Saadi e Hafiz as viram e as amaram.
É esta a hora das vozes misteriosas
Que os meus desejos preferiram e chamaram.
É esta a hora das longas conversas
Das folhas com as folhas unicamente.
É esta a hora em que o tempo é abolido
E nem sequer conheço a minha face.”


Sophia de M. B.

https://www.malhanga.com/musicafrancesa/becaud/au_revoir/

    Se fosses luz serias a mais bela   De quantas há no mundo: – a luz do dia! – Bendito seja o teu sorriso Que desata a inspiração Da minha...