És pequenina e ris... A boca breve
É um pequeno idílio cor-de-rosa...
Haste de lírio frágil e mimosa!
Cofre de beijos feito sonho e neve!
Doce quimera que a nossa alma deve
Ao Céu que assim te fez tão graciosa!
Que nesta vida amarga e tormentosa
Te fez nascer como um perfume leve!
O ver o teu olhar faz bem à gente...
E cheira e sabe, a nossa boca, a flores
Quando o teu nome diz, suavemente...
Pequenina que a Mãe de Deus sonhou,
Que ela afaste de ti aquelas dores
Que fizeram de mim isto que eu sou!
Florbela Espanca
3 comentários:
Este poema é lindíssimo...
Gosto imenso da escrita da Florbela!
Continua a sorrir!
Gostei muito!
É sem duvida a minha poetisa preferida a Florbela Espanca. Ninguem como ela nos pinta com palavras a realidade da vida.
Um beijinho
Zica
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