quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A WALK IN THE SPRING RAIN - CHUVA NA PRIMAVERA



"Libby.. agora eu sei que não há limite para a minha espera!"


A WALK IN THE SPRING RAIN


Um filme que me marcou pela sua beleza indiscutível. Uma história de amor entre dois seres solitários. Ele, um homem rude do campo, contudo encantador, uma alma romântica e sensível ,com muito amor para dar. Ela, uma mulher duma categoria social diferente, solitária , frustrada no casamento e carente. Interpretado por Ingrid Bergman e Anthony Quinn, é a história de um amor inesperado e maravilhoso. Consegui estas três passagens do filme, que podem ser vistas de cima para baixo . Pena não ter a última cena que é simplesmente maravilhosa:a despedida.
Ela está no carro e ele diz-lhe que a ama. Que não vai morrer e que fica ali á espera dela. Ela responde-lhe: Ainda sonhas, Will... Eu já não consigo...

Quem viu este fime sabe do que estou a falar. Quem não o viu, não perca!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A BENÇÃO DO SOL

Foto: minha, tirada da minha janela


Hoje o dia nasceu assim, com um sol radioso despontando no horizonte. Talvez ele consiga aquecer as almas dos que mendigam pelas ruas um pouco de pão, carinho e amor. Talvez...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

PARA TODOS UM BOM NATAL

ZWANI.com - The place for myspace comments, glitters, graphics, backgrounds and codes

Quisera
Senhor, neste Natal
armar uma árvore e nela
pendurar, em vez de bolas, os
nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe, de perto. Os antigos,
os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados e
os que às vezes fica esquccidos. Os constantes e os
itinerantes. Das horas difíceis e os das horas alegres
os que sem querer eu magoei, ou sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem conheço
apenas a aparência. Os que me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes, os nomes de todos os que já
passaram pela minha vida. Uma árvore de raizes muito profundas para que os seus nomes
nunca sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos para que novos nomes vindos
de todas as partes venham juntar-se aos existentes. Uma árvore de sombras muito
agradáveis para
que a nossa amizade
seja um momento de
repouso nas lutas da vida.
Que o Natal esteja vivo em cada dia do ano que
se inicia para que possamos juntos viver o amor!!!
(desconheço o autor)
Com um abraço fraternal da Leonor


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

CARTA AO PAI NATAL


Pai Natal
Há muitos anos que não te escrevo e nem sei se ainda te recordas de mim, mas para o caso não interessa. Nessa altura era uma miúda que acreditava em tudo mas olha que essa coisa de "Pai Natal" fazia-me cá uma confusão! Depois de dar muitas voltas á cabeça para ver se encontrava uma explicação para a tua existência, arrumei o assunto assim: o Menino Jesus dava os brinquedos mas era tu que os punhas na chaminé. Eras assim como um ajudante.
Bem mas hoje não venho pedir nada para mim, venho falar-te de coisas que vejo por esta cidade de Lisboa e que me dão voltas ao buxo... Desculpa a expressão.
Por exemplo, vê se metes lá uma cunha a quem de direito para ver se esta cidade se endireita e começa a andar de cara lavada. Há ruas que metem nojo! Só são lavadas com a chuva. Ou sou eu que estou a ver mal? As estações de Metro são outro problema. Por acaso há alguma (pelo menos uma) que tenha elevador de superfície? Parece-me que não... Ou eu vi mal?... Sim, porque as pessoas que não podem mover-se como nós, como chegam cá acima? Estou a referir-me á estação Baixa-Chiado. Não faltarão outras... A passagem pedonal na Praça do Comércio tem elevador? É que passei por lá há tempos e só vi escadas. Ou eu vi mal?... Para que são aqueles "penicos" desculpa-me o termo, prantados nos passeios com umas florinhas? Para enfeitar? E as esferas e meias esferas que existem nalguns passeios? Ah... são para os carros não estacionarem... Para que servem as tabuletas com avisos? Sempre haveria mais espaço para os invisuais passarem sem tropeçar... E caixas-multibanco á altura de gente pequena ou de tetraplégicos em cadeiras de rodas, quando as há? Já viste uma que está na Rua Augusta? Então vê! Até se deram ao luxo de lhe porem três degraus, o que facilita muito os mais idosos, não achas? E a iluminação pública? Olha que eu para conseguir dar com a fechadura da porta é um caso sério! A Câmara ainda não te dinheiro para lâmpadas? Em contrapartida, andou a fazer experiências na minha rua, há uma data de anos. É verdade. Colocaram dois candeeiros de pé, modelos diferentes, para verem qual o que seria mais adequado para o bairro. Ainda lá estão, tristes e apagados! Isto só com um pano encharcado numa coisa que eu agora não digo...
Nas Estações de Metro já não se fuma, embora de vez em quando apareça uma beata perdida, mas enfim... O pior são os jornais que esvoaçam por todos os lados! Isto é uma vergonha! Já há algum tempo ouvi uma turista espanhola dizer: "Lisboa, cidade porca! "No momento fiquei toda ofendida ,porque sempre é a minha cidade e nós defendemos sempre o que é nosso, mas hoje acho que ela tinha razão. Ou estou errada?
Não quero aborrecer-te mas, como és um velho influente, vê se falas lá com os Senhores que governam isto para ver se a coisa se endireita. Olha, se é muito para ti ,pede a ajuda do Menino Jesus! Talvez a esse oiçam!...
Desde já te agradeço tudo o que possas fazer. Depois escreve para o meu e-mail e conta-me como foi, Ok? Então aí vai: nokinhas@gmail.com á tua disposição.
Um beijo da Leonor

PS. Quando tiver uma foto da Caixa Multibanco da Rua Augusta, coloco-a aqui.


quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O PRESÉPIO


Os primeiros presépios surgiram no século XVI, na Itália.


Data de 1567 o primeiro presépio feito numa casa particular, a da Duquesa de Amalfi, que tinha 116 figuras para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e muitas outras cenas. Até ao século XVIII eram sobretudo as cortes que tinham presépios, feitos por artistas famosos.


No entanto, a celebração do nascimento de Cristo vem dos finais do século III, quando os peregrinos visitavam a gruta em que nasceu, em Belém. Pinturas, relevos e frescos ilustram, desde o século XIV, o nascimento de Jesus. E a primeira réplica da gruta onde teve lugar foi feita em Roma, três séculos mais tarde.


Em 1223 São Francisco de Assis, em vez de festejar a véspera de Natal na Igreja, como era hábito, fê-lo na floresta de Greccio. Mandou transportar para o local uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar a cerimónia às pessoas. Por isso é, muitas vezes, visto como o autor do presépio.


Inf.Net

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Simbologia do presépio

  • Gruta - imagem do Cosmos
  • Chão da gruta - Terra
  • Abóbada - Céu
  • Vaca - a mãe que nutre. Simboliza no Egipto a fertilidade
  • Burro - Saturno-2º. sol que é a estrela de Israel
  • Pastores - vigilante sempre desperto; sábio cuja acção é fruto de contemplação;é nómada - não tem raízes; simboliza a alma que, não sendo deste mundo, está de passagem.
  • Cordeiro - triunfo; renovação
  • Estrela-aponta o caminho para Jesus; concessão da Igreja e situa-se entre os fenómenos do nascimento de deuses
  • Magos - sábios; astrólogos
  • Belchior representa a raça branca
  • Gaspar representa a raça asiática
  • Baltazar representa a raça negra
  • Ofertas: ouro - como metal prefeito representa o conhecimento; sabedoria e é símbolo de realeza
  • Incenso - eleva a oração ao céu; reconhece Jesus como um deus
  • Mirra - simboliza a imortalidade. Usada também na conservação das múmias. Sofrimento de Jesus para dar a imortalidade aos seus seguidores.
  • Árvore de natal - a árvore sagrada dos celtas era o carvalho e nela penduravam maçãs. É substituído pelo abeto que, pela sua forma triangular, simboliza a Trindade.

Estes elementos foram colhidos numa aula de simbologia e achei interessante dar a conhecer.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

ONE MOMENT IN TIME

"

Música para um bom fim de semana!



(feche a música do blogue)


Each day I live

I want to be a day to give the best of me

I'm only one, but not alone

My finest day is yet unknown

I broke my heart for ev'ry gain

To taste the sweet, I face the pain

I rise and fall, yet through it all this much remains

I want

One moment in time

When I'm more than I thought I could be

When all of my dreams are a heart beat away

And the answers are all up to me

Give me one moment in time

When I'm racing with destiny

Then in that one moment of time

I will feel, I will feel eternity

I lived to be the very best

I want it all, no time for less

I've laid the plans

Now lay the chance here in my hands

Give me

chorus

You're a winner for a lifetime

If you seize that one moment in time

Make it shine

Give me

chorus

i will be, i will be free

sábado, 1 de dezembro de 2007

UM POETA POR SEMANA


Esta é a Cidade


Esta é a Cidade, e é bela.
Pela ocular da janela
foco o sémen da rua.
Um formigueiro se agita,
se esgueira, freme, crepita,
ziguezagueia e flutua.

Freme como a sede bebe
numa avidez de garganta,
como um cavalo se espanta
ou como um ventre concebe.

Treme e freme,
freme e treme,
friorento voo de libélula
sobre o charco imundo e estreme.
Barco de incógnito leme
cada homem, cada célula.
É como um tecido orgânico
que não seca nem coagula,
que a si mesmo se estimula
e vai, num medido pânico.

Aperfeiçoo a focagem.
Olho imagem por imagem
numa comoção crescente.
Enchem-se-me os olhos de água.
Tanto sonho! Tanta mágoa!
Tanta coisa! Tanta gente!
São automóveis, lambretas,
motos, vespas, bicicletas,
carros, carrinhos, carretas,
e gente, sempre mais gente,
gente, gente, gente, gente,
num tumulto permanente
que não cansa nem descança,
um rio que no mar se lança
em caudalosa corrente.

Tanto sonho! Tanta esperança!
Tanta mágoa! Tanta gente!




António Gedeão

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"Poeta, professor e historiador da ciência portuguesa. António Gedeão, pseudónimo de Rómulo de Carvalho, concluiu, no Porto, o curso de Ciências Físico-Químicas, exercendo depois a actividade de docente. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos, colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da história das ciências e das instituições, como A Actividade Pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos Séculos XVIII e XIX. Publicou ainda outros estudos, como História da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1959), O Sentido Científico em Bocage (1965) e Relações entre Portugal e a Rússia no Século XVIII (1979). Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. A esta viriam juntar-se outras obras, como Teatro do Mundo (1958), Máquina de Fogo (1961), Poema para Galileu (1964), Linhas de Força (1967) e ainda Poemas Póstumos (1983) e Novos Poemas Póstumos (1990). Na sua poesia, reunida também em Poesias Completas (1964), as fontes de inspiração são heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Alguns dos seus textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção. Em 1963 publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez anos depois a sua primeira obra de ficção, A Poltrona e Outras Novelas (1973). Na data do seu nonagésimo aniversário, António Gedeão foi alvo de uma homenagem nacional, tendo sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Sant'iago de Espada.".

https://www.malhanga.com/musicafrancesa/becaud/au_revoir/

    Se fosses luz serias a mais bela   De quantas há no mundo: – a luz do dia! – Bendito seja o teu sorriso Que desata a inspiração Da minha...