...que, subitamente, pairam sobre nós sem sabermos de onde vêm nem porquê. Simplesmente deixam-nos o olhar toldado e uma interrogação sem resposta. A máscara, feita dum riso falso usada durante o dia, cai com a noite que se aproxima. A escuridão dispensa disfarces. A noite abre os braços e acolhe-nos sem fazer perguntas. Ao fim dum dia preenchido com a solidão, apetece o silêncio vazio, e deitar a alma a um canto. Nada mais apetece. Desça o sono, de mansinho, até nos desligar da realidade. Talvez possamos ter a ilusão da felicidade, apesar da vida passar lá fora.Foto: tirada da minha janela
5 comentários:
Olá, Leonor!
Texto pequeno e de grande qualidade, em que expões um estado de espírito que envolve-nos muitas vezes.
Olhar estes momentos, como mais uma oportunidade de nos tornar mais fortes, e acima de tudo mais humanos.
Um bejinho!
O que as puras afeições têm de bom é que depois de as ter sntido resta ainda a felicidade de recordá-las. Parabém pelo lindo texto. Bjs
Leonor
Olá
Quanto mais vamos andando para a frente, mais nos temos que agarrar à vida, evitando a solidão e os pensamentos que só nos podem puxar para baixo.
O texto é bonito.
Mas é preciso mais alegria nesse coração, deitar e acordar, para um novo dia.
É que têm estado bons dias de Sol, que proporcionam bons passeios...
Vai à luta, minha querida.
Beijinhos ternos, com carinho;)**
Talvez, ao acordar, passe bem perto. Mais alegre, com mais entusiasmo.
O texto está muito bonito, embora triste.
Beijinhos
Berta.
Olá!
Ái!? Não gostei lá muito, só um pouco. - Então "ao fim dum dia preenchido com a solidão, apetece o silêncio vazio, e deitar a alma a um canto. (só?!) Só!?
Mas isso é solidão elevada ao quadrado.
Slidão durante o dia e solidão à noite, é sempre solidão.
A felicidade também se encontra nas mãos de cada um (uma!. Para isso, devemos nos juntar à "vida que passa lá fora!
Beijos
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