No arabesco fantástico do fumo,
Nas sombras das árvores pelas estradas,
Há mistérios desconhecidos que presumo,
Há horas de amor, nunca olvidadas.
Na luz indecisa da madrugada
Despede-se um raio de lua cheia
Surge o clamor de uma alvorada
E há mais uma onda a rolar na areia.
Há sonhos belos diluídos em espuma,
Gritos de dor que se perderam na bruma,
Mãos sedentas que se fecham sobre o nada.
E eu, ser humano, cinza, podridão,
Rasgo o peito, elevo ao alto o coração
E vivo intensamente a Madrugada!
Nas sombras das árvores pelas estradas,
Há mistérios desconhecidos que presumo,
Há horas de amor, nunca olvidadas.
Na luz indecisa da madrugada
Despede-se um raio de lua cheia
Surge o clamor de uma alvorada
E há mais uma onda a rolar na areia.
Há sonhos belos diluídos em espuma,
Gritos de dor que se perderam na bruma,
Mãos sedentas que se fecham sobre o nada.
E eu, ser humano, cinza, podridão,
Rasgo o peito, elevo ao alto o coração
E vivo intensamente a Madrugada!
4 comentários:
Das alturas do dia que mais gosto. Talvez por não ser nada, nem noite nem dia...
Um belo conjunto:linda foto...poema com muita força!
Fica bem...
Tem um bom dia depois desse viver intenso da madrugada :)
bjokas ":o)
Concordo com o dumb. A madrugada é uma das laturas que mais parecio, pois pernmite um contacto mais profundo com o nosso Eu. O poema está lindo!
Gostei muito do soneto.
Como gosto da madrugada, da Lua, das estrelas...
E este mês é o mês de excelência para olhar o céu.
Mas é lindo o que escreveste.
Um abraço.
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