Aquele andorinha negra que sobrevoa a minha janela, hoje estava poisada no fio eléctrico que atravessa a minha rua, como se esperase por mim. Parei, surpreendida com tantos chilreios e cantorias, olhei para cima e cumprimentei-a. Pareceu gostar e conversamos, embora em idiomas diferentes. Mas entendemo-nos! A simpatia foi recíproca. Agora ela continua na minha rua, no meu quintal e creio que já somos amigas!
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A minha andorinha partiu e não se despediu de mim...
Voa andorinha
Voa minha irmã
Não te vás embora
Vem, volta amanhã.
José Afonso
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