Nem homens cortaram veias,
Nem o Sol escureceu,
Nem houve
Estrelas a mais...Somente,
Esquecida das dores,
A minha Mãe sorriu e agradeceu.
Nem o Sol escureceu,
Nem houve
Estrelas a mais...Somente,
Esquecida das dores,
A minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
Não houve nada de novo
Senão eu.
As núvens não se espantaram,
Não enlouqueceu ninguém...
Não houve nada de novo
Senão eu.
As núvens não se espantaram,
Não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme,
Bastava
Toda a ternura que olhava
Nos olhos de minha Mãe...
Bastava
Toda a ternura que olhava
Nos olhos de minha Mãe...
- Sebastião da Gama-
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Mãe, é neste dia que te recordo ainda com mais saudade. Tantas vezes me descreveste os acontecimentos dessa noite, até às sete horas da manhã, quando nasci! E todas as vezes tinhas um brilho nos olhos porque me contavas uma história de AMOR! Obrigada, Mãe-Coragem, por todos os momentos em que estiveste a meu lado, sem nunca me abandonares, mesmo à custa dos maiores sacrifícios!
3 comentários:
Que bela homenagem à Mãe que teve uma filha tão querida e meiga. Gostei muito do poema de Sebastião da Gama, mas as suas palavras fizeram meu coração transbordar de amor. Diria o mesmo de minha mãe em certos aspectos.
Que a data se repita até sempre e que do coração dos homens brote o carinho de que necessita, para lhe proporcionar felicidade.
Um grande beijinho cheio de amizade da isabel
Este poema já conhecia. É muito bonito.
Gosto da ideia de um dia reencontrarmos aqueles que já partiram.
um beijinho
Gábi
pelo que eu percebi fizeste anos. parabens para uma pessoa bonita como tu.
o teu link nao funciona. tenho que andar a pescar-te noutros blogs. tenho que linkar-te.
beijinhos
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