Toda a melancolia do OutonoQue ao longe se pressente,
Está nestas folhas ao abandono
E neste amor sempre ausente.
A água cantante das fontes
Entoa um hino de amor,
Há poesia pelos montes,
Há mensagens em cada flor.
Na pálida luz da madrugada
A lua vai de novo adormecer.
Surge o clamor duma alvorada,
E começa um novo dia a nascer.
Outono, tu tens tal magia,
Algo de misterioso e vago
E o passar de cada dia
Tem a quietude de um lago...
LC
Hoje começa o Outono. Apesar de lhe encontrar toda esta beleza, para mim é uma estação triste, assim como o Inverno. Outono é transformação: folhas caídas das árvores que se despem das suas vestes, dias mais calmos, mais amenos, mas também mais pequenos. Prefiro a Primavera, onde tudo ressurge, ressuscita e entoa um hino de alegria! Mas tudo na vida tem o seu tempo... Vamos saborear pois mais um Outono nas nossas vidas!
5 comentários:
Leonorzita
Deixa o Outono começar. Singular coincidência: a seguir vem o Inverno e, quem diria?, depois a Primavera, logo antes do Verão. Coisas...
Não gostas do Outono - ou gostas pouco? Pois bem, é quase natural: é um entre o Verão e o Inverno, já não é um, ainda não é o outro. Calendário é assim.
E, ainda por cima, o tempo anda tão safado, e as estações tão emaranhadas que já nem apeadeiros são.´É um carrossel tonto, com palhaços em vez de cavalos e palonços em vez de girafas. Mas - é o que temos.
Gostei deste teu blogue (a tempo e horas, enquanto os outros...) e gostei de te ver lá pela Minha Travessa. Volta sempre que queiras -que me dás prazer. E inscreve-te como minha (per)seguidora. E, e, e...
Qjs = queijinhos = beijinhos
Olá Leonor
Sou brasileira e ontem se iniciou aqui a primavera.Teu blog é muito especial...parabéns.Desejo que o teu outono te traga a serenidade que a natureza experimenta quando se guarda para renascer e que a minha primavera encha teu caminho de flores. Belos dias pra ti!!!
Rachan
Gostei muito de ter navegado e descoberto esta praia com tão belas palavras e momentos
Cumptos
Luis
Gostei desse seu modo de ver o Outono...Faltou-lhe apenas aquela complementariedade da "estação da recolha". Na natureza, aqui vertida em campos e produtos, é no Outono, que ela nos recompensa das azáfamas, por vezes sacríficios, das lides campesinas... Na vida, quantas vezes é no seu outono que melho apreciamos a suavidade do amor ! a leveza dum carinho.
Olá Leonor,é a primeira vez que
visito o seu blogue e gostei de
ler. Felicito-a! votos de uma boa
semana.
Maria Delfina
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