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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

DESABAFO




A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero.

Victor Hugo


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Sinto que o meu grito é um grito no escuro, onde não encontra eco nem resposta. E desespero. É desconfortável sentir esta impotência de não poder fazer nada perante situações que não compreendo, mas que me afectam profundamente. Uma familiar requereu o auxílio da Santa Casa da Misericórdia para internar a mãe num Lar. Depois de algum tempo e de muita insistência, conseguiu uma resposta. Chegou, finalmente a hora de assinar documentos e a mãe deu entrada no Lar no dia 1 de Novembro. Estamos quase no fim do mês e a Santa Casa ainda não assinou a parte que lhe compete. Quer isto dizer que ainda não comparticipou, o que leva a filha a ter de arcar com despesas que estão muito para além das suas posses. Esta situação não é do desconhecimento da senhora assistente social que, pura e simplesmente, se esquiva a atender telefonemas para, pelo menos,explicar o que se passa. Sendo assim, a internada continua sem a garantia de ter medicação assegurada, assim como sem a comparticipação da Santa Casa da Misericórdia na despesa referente ao Lar. Como é óbvio, estou a entrar numa fase de desespero pois, além de não ter conhecimentos que me possam valer na resolução deste assunto, também não sou a Senhora -Doutora- Qualquer-Coisa, nem possuo um nome sonante tal como Vasconcelos e Cunha ou outro qualquer que tenha o poder de abrir portas. Como tal creio que só me resta uma saída: postar-me à entrada da Santa Casa da Misericórdia e só saír de lá depois de obter uma resposta. É assim que estas coisas funcionam cá no nosso país?


https://www.malhanga.com/musicafrancesa/becaud/au_revoir/

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