segunda-feira, 26 de março de 2007

QUANDO TU TE AUSENTAS

Na solidão que chega e me domina,
Quando de ti distante a sós me vejo:
A tua boca ardente - em sonhos - beijo;
Todo o meu corpo sobre o teu se inclina.

Pois tua ausência, embora passageira,
Me traz angústia, desespero e tédio...
Busco encontrar no verso o meu remédio,
Mas minha inspiração foge ligeira.

Tudo é vazio, sem sentido e triste...
E quando sinto que já não resiste
Meu coração, pego o violão e canto...

Mas não consigo prosseguir cantando,
Pois ao cantar... de ti vou me lembrando,
E a minha voz não sai, sai o meu pranto.


- Sá de Freitas -

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