sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

HOMENAGEM A MOZART

Foto de Mozart em criança

M o z a r t (1756-1791)


Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salzburgo a 27 de janeiro de 1756. Seu nome de batismo era Johannes Chrisostomus Wolfgang Theophilus Mozart. Mas posteriormente, trocou o prenome Theophilus para Amadeus. Foi um dos mais espantosos exemplos de precocidade na história da arte: desde os três anos de idade revelou excepcional aptidão para música, estudando cravo com seu pai, Johann Georg Leopold Mozart (1719-1787), compositor e violinista.

Na universidade de Salzburgo, em 1761, apresentou-se ao público pela primeira vez. Aos seis anos, Mozart compôs seu primeiro minueto para piano. O pai compreendeu o benefício que podia tirar desse pequeno prodígio, assim como Nannerl, irmã de Mozart, cinco anos mais velha do que ele. Levou-os então para várias viagens a fim de exibi-los, primeiro à corte imperial de Viena, depois a diversas cidades européias e finalmente a Paris, onde Mozart provocou grande entusiasmo. Na França, viu editadas suas primeiras obras: sonatas para violino (1763). Em Londres, onde o jovem interpretou o cravo, compôs uma série de sinfonias, árias e sonatas. Demoraram-se um ano e meio, ali conhecendo J.C.Bach, que exerceria influência sobre as suas obras juvenis.

Em novembro de 1767, regressou à Salzburgo, sendo recebido na corte de Viena em 1768, onde o imperador José II lhe pediu que escrevesse uma ópera e a dirigisse: aos doze anos Mozart compôs sua primeira ópera bufa, A fingida simples KV 51. Apesar da oposição dos musicistas rivais, a ópera foi executada em Salzburgo, em 1769. Representou ainda a opereta alemã ‘Bastien und Bastiene’ KV 50.

Aos dezesseis anos já tinha composto quase 200 obras em todos os gêneros! Conseguiu o título de maestro de concertos do arquiduque de Salzburgo e em 1769 viajou para a Itália, onde passou dois anos percorrendo Milão, Roma e Nápoles. As estréias de suas óperas se sucederam com um sucesso rotundo e crescente.

Voltou em 1773 à Salzburgo, onde compôs quatro novas sinfonias, e em Viena esteve sob a influência de Haydn, a quem dedicou, mais tarde, seis quartetos para cordas. Em Salzburgo, suas relações com o tirânico arcebispo Colloredo tornaram-se tensas. Viajou a Paris e em 1778 a Mannheim, em companhia de sua mãe. É dessa época o seu amor, depois rejeitado, por Aloysia Weber, que conhecera na Alemanha.

Em 1779, alguns meses após a morte de sua mãe, retornou à Salzburgo, assumindo o posto de organista da corte, mas em 1781 veio o rompimento definitivo com Colloredo, aristocrata soberbo que o tratava como a um criado.

Em 1781 Mozart se estabeleceu em Viena e no ano seguinte casou-se com Constanze Weber, irmã de Aloysia. Vivia como artista livre. Aí conheceu seus dois principais libretistas, o padre Da Ponte e o comediante Schikaneder. No mesmo ano, entrou para a loja maçônica de Viena.
Nesses dez últimos anos de vida compôs as suas maiores obras para o palco e parte importante de sua música instrumental. A ópera As bodas de Fígaro entusiasmou os habitantes de Praga, que a aclamaram em 1786. A Praga também coube a honra, no ano seguinte, de emitir os primeiros aplausos para ópera Don Giovanni. Mas essa obra não obteve êxito em Viena, graças à má vontade do diretor da Ópera, Salieri.

À medida que trabalhava com maior afinco na busca da perfeição, Mozart vivia em dificuldades: seu matrimônio naufragava, os filhos morriam prematuramente, dívidas, desprezo e incompreensão para o músico e para o homem. Obrigado a trabalhar, incessantemente, pois suas produções jamais lhe renderam para que pudesse viver sem preocupações financeiras, teve sua saúde bastante prejudicada. O casal vivia da generosidade de uns poucos amigos e só em 1787 lhe foi concedida, pelo imperador José II, uma pensão anual como compositor da corte, posto ocupado antes por Gluck.

Tentou sua última desesperada turnê por Dresden, Potsdam e Leipzig, onde ouviu os coros de São Thomas cantar obras de J.S.Bach. Em Berlim, conseguiu um pouco de dinheiro e criou Assim fazem todas (1790). No ano de sua morte, um prematuramente envelhecido Mozart é testemunha das estréias de A flauta mágica, ópera fantástica que contém as suas árias mais admiradas; e A clemência de Tito, outro trabalho de excepcional qualidade musical. Nesta época, recebeu a visita de um misterioso personagem (que mais tarde foi identificado como sendo o mordomo do conde Walsegg) que o incumbiu de compor uma missa Requiem. Pobre e já muito doente, trabalhava nesta missa, quando sofreu um ataque de paralisia, vindo a morrer no dia seguinte, no dia 6 de dezembro de 1791, em Viena, sem ter terminado o Requiem.

Sua morte foi atribuída a uma série de causas, inclusive à ingestão de veneno, que teria sido administrado pelo compositor rival, Antonio Salieri.

O seu enterro estava sendo acompanhado por poucos amigos, quando caiu violenta tempestade que os dispersou. Mozart teve um funeral de terceira categoria e foi enterrado numa fossa comum, com uma dúzia de cadáveres de indigentes. Não houve monumento nem lápide. Dez anos depois, a viúva voltou ao cemitério (ouvira dizer que as valas comuns permaneciam intactas, apenas por sete anos), mas os restos do imortal compositor não haviam sido respeitados. Hoje nem se sabe o lugar exato onde foi sepultado. Seus restos mortais desapareceram e o crânio conservado no Mozarteum de Salzburgo certamente não é seu.



Informação retirada da Net

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